segunda-feira, 22 de abril de 2013

Superexposição X Subexposição

O fundamento de toda fotografia é a Luz. Isso mesmo, a Luz. O bom fotógrafo é aquele que tem o controle da quantidade de luz que incide na câmera, modelando a imagem ao seu bel prazer.  Sim, é possível iluminar a escuridão ou deixar escuro aquilo que é claro. Não entrando no mérito dos equipamentos, um modo - nem tão simples assim - de controlar a Luz é "brincar" com o chamado tripé da fotografia: diafragma, obturador e o ISO (sensibilidade do filme). A ideia é sempre equilibrar estes três pilares de acordo com o  objetivo que se tem em cada foto. Basicamente, quanto maior o valor do ISO, mais sensível à luz (mais iluminada) fica uma foto. Velocidades rápidas do obturador diminuem o tempo de exposição à luz e favorecem ao congelamento de movimentos. Aberturas grandes do diafragma  permitem a entrada da luz com mais facilidade e servem para contrabalancear os efeitos de velocidade do obturador. Deixando de papo, a proposta para essa primeira postagem era a de trazer uma imagem Superexposta (isto é , aquela em que a Luz incidiu em um nível muito alto), uma outra Subexposta (pouca luz) e , finalmente, uma que tivesse exposição média à luz.
Farol da Barra- Superexposição
Ao lado, temos o Farol da Barra em uma imagem dita estourada (superexposta) . Nessa foto, a luminosidade intensa se deveu ao controle do ISO. Elevando-o para 1600 e controlando bem os outros dois pilares, é possível obter essa imagem.
 Abaixo, quase a mesma foto, só que agora já está subexposta. Um dia que tinha boa luminosidade parece estar bastante escuro. Nessa situação, uma velocidade de obturador um pouco maior e a escala ISO diminuída podem garantir esse efeito.
Farol da Barra - Subexposição


 Efeito semelhante é o que ocorre na foto abaixo: subexposição. A imagem fica , de fato, escura, bem diferente daquela que tem uma exposição média (normal), como a foto mais abaixo.


Placa na Universidade Federal da Bahia - UFBa (Subexposição)

Placa na UFBa ( exposição normal)

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